Hoje, por acidente de percurso, passei na Triste Feia, perto das Necessidades, em Lisboa. É um daqueles acidentes toponímicos cinzentos que não mereceu distinção de rua, beco ou praceta. Tinha lido uma referência à Triste Feia em A Arte de Querer Bem, um livrinho de crónicas que a generosidade do António Massano me trouxe (por empréstimo, sublinhou) do Rio. Só mesmo Ruy Castro, com o carinho de uma escrita que repõe ramos que dávamos por perdidos na árvore luso-brasileira, para encontrar beleza nos nomes da cidade velha.
Tem razão, o Ruy. «A delicadeza de Lisboa deu à Triste Feia algo que as suas belas e alegres contemporâneas não tiveram: uma rua pela eternidade.»
Tem razão, o Ruy. «A delicadeza de Lisboa deu à Triste Feia algo que as suas belas e alegres contemporâneas não tiveram: uma rua pela eternidade.»
Sem comentários:
Enviar um comentário