segunda-feira, agosto 13, 2018

Big Mal e Companhia


Florença, 13 — Diz que o 13 dá azar, mas também foi o número do Gerd Müller no Mundial de 1974. Calhou ser hoje, 13, que o meu livro “Big Mal e Companhia” passa a estar disponível em pré-venda na Wook (http://bit.ly/big-mal-companhia) – na próxima semana, chegará às livrarias.
Alguns autores guardaram livros na gaveta até à morte. Este livro esteve escrito na minha cabeça desde uma certa tarde de 1981, em Alvalade, em que quase garanto que o António Oliveira esticou a linha de fundo um bocadinho mais para lá para arrancar um centro impossível que o Manel amorteceu, permitindo ao Jordão fuzilar um desgraçado de boné a quem coube o azar de defender uma baliza contra estes e outros monstros sagrados. O estádio de pedra estremeceu de puro gozo e um rapazinho acompanhado pelo pai percebeu que as coisas nunca mais seriam iguais.
Do livro, das peripécias e das histórias que só agora se podem contar com uma gargalhada ou com um sobrolho franzido dirão os senhores de vossa justiça quando – e se – o lerem.
Nesta fase, perdoar-me-ão, um mais que justo tributo aos antigos jogadores Ferenc Meszaros, Joaquim Melo, Antonio Fidalgo, José Eduardo, Francisco Barão, Augusto Inácio, Eurico Gomes, Francisco José Andrade (Zezinho), Virgílio Lopes, Mário Silva (Marinho), Ademar Marques José Elden Lobo, Mário Jorge, Vítor Esmoriz, Carlos Xavier, Carlos Freire, Alberto Nicolau, António Nogueira, Manuel Fernandes e António Oliveira, entrevistados durante horas a fio. Qualquer lapso de memória será da minha responsabilidade e não dos próprios.
Agradeço igualmente ao treinador Mário Mateus (Marinho), ao médico e amigo Manuel Pinto Coelho e aos dirigentes Armando Biscoito, Eugenio Ribeiro e João Xara Brasil que cederam tempo e interessaram-se pelo projecto. O agradecimento é extensivo aos jornalistas Daniel Reis, António Murillo Oeiras Lopes, Jorge Schnitzer, João Marcelino, Vítor Cândido, Jose Carmo Francisco e Luis Filipe Barros, que partilharam recordações e fizeram o que melhor sabem: contaram histórias. Sem eles, o livro não teria sido possível.
Noutra frente de batalha, disponibilizando contactos, sugerindo pistas, fornecendo documentos adicionais ou ajudando no esforço de revisão, o autor não pode deixar de agradecer a Isabel Lacerda, Miguel Valle de Figueiredo, André Pipa, Paulo Rolão, Helena Abreu, Luís Alberto Ferreira, Eugenio Queiros, Roger Spry, Christian N’Wokocha, Ricardo Porém, Miguel Sampaio, Paulo Garcia, Pedro Martins, Mário Moura, Rita Taborda, José Lorvão, Henrique Antunes Ferreira, João Mouro, Leonor Roque e à Embaixada da Hungria em Lisboa, que facilitou o contacto com Ferenc Meszaros. Por fim, os últimos a entrar em campo – mas de forma alguma suplentes na minha equipa: o meu agradecimento à Ana e ao Xavier.

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