Nas suas Memórias, Raul Brandão conta a história de um general muito sovina
da década de 1920, que se foi abastecer de um lindo cavalo branco a um circo de
Lisboa. O animal era lindíssimo, dócil como poucos, e o general ficou radiante
pela pechincha obtida. Chegou o dia da primeira parada e, ao som dos acordes da
charanga, o cavalo do general começou a fazer aquilo para que estava treinado:
dançava imparavelmente, com o oficial no lombo. Lisboa inteira rebolou-se no
chão a rir!
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