O
Clube de Jornalistas lançou mais um número (o 56) da revista "Jornalismo e
Jornalistas". Adivinho em cada número uma luta – luta contra a frieza dos
números, mas também dos homens e do mundo dos media, pouco dado à reflexão e com escassa
disposição para o debate.
Esta
edição traz à estampa um texto que escrevi pouco depois da morte de Urbano
Tavares Rodrigues no Verão do ano passado. No Cairo, Urbano foi repórter,
pintando com as cores da literatura o acontecimento de implicações mundiais
desencadeado por Nasser. Na mesma edição, Rogério Santos escreve sobre o Rádio Clube Português, Francisco Belard discute os estrangeirismos assimilados pelo nosso jornalismo, José António Cerejo e Anabela Fino debatem as encruzilhadas da profissão, Paulo Martins diagnostica o futuro dos Conselhos de Redacção e o sempre mordaz Álvaro Costa de Matos lembra como Bordalo Pinheiro desenhou Rodrigues Sampaio.
A revista pode ser consultada aqui.
No artigo que assino, as ilustrações saíram do estirador de dois talentosos desenhadores
que, por enquanto, assinam com a chancela Draftmen. Boas leituras!
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