Foi um trabalho de ourives, mas, modéstias à parte, julgo que este mapa
da Arrábida (lados A e B) vai ficar como documento relevante de descrição e
promoção da região.
É bem possível e legítimo que os leitores não tenham noção da quantidade
e qualidade de contributos envolvidos num projecto desta envergadura, mas é
obrigatório reconhecer que há aqui "dedo" de muita gente boa que
merece uma palavra de apreço pelas horas dedicadas a esta pequena loucura.
Da Anyforms
Design de Comunicação, que tem a extraordinária
faculdade de construir o mundo em 3D e de o tornar palpável para todos; do Luis
Quinta, que, 13 anos depois do primeiro
boneco, continua a trazer-nos fotografias incríveis; do Francisco Rasteiro, que
conhece os recantos mais improváveis da serra e, pior, enfia-se por eles
adentro; do Paulo
Rolão, que descreve o mundo como os
naturalistas do século XIX (até porque nasceu nesse século!).
Tivemos também um dream team de consultores científicos. O professor José
Carlos Kullberg partilhou horas da sua vida tentando ensinar-nos a geologia da
serra e sublinhando o carácter único de muitos geomonumentos; o professor
Carlos Tavares da Silva mantém o entusiasmo de sempre pelas descobertas arqueológicas
da região; os botânicos Dalila Espírito-Santo e Pedro Arsénio, que nos
obrigaram a olhar para o chão em vez de mirarmos sempre o céu; o biólogo Paulo
Catry; o João Afonso; a Bárbara Horta e Costa e o Emanuel Gonçalves; o Alexandre
Monteiro, especialista em arqueologia subaquática
e, mais importante e raro, um especialista que nunca se nega a partilhar o
saber.
Junte-se à equipa o Leitão Baptista e a Patrícia
Albuquerque Boléo Tomé. E a Helena
Abreu que manteve em harmonia toda esta
rapaziada.
A todos, o meu agradecimento!
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