Um amigo mostra-se indignado com a reportagem da família Montenegro na praia, em fotos claramente ensaiadas – ou pelo menos toleradas –, e queixa-se de um precedente que impedirá mais tarde o primeiro-ministro de exigir recato para a intimidade do lar. “Quem com ferros mata, com ferro morre.” Mas será uma novidade?
segunda-feira, dezembro 02, 2024
A vida privada dos políticos
domingo, novembro 24, 2024
A Stern e os diários infames
Esta semana, em jantar animado com alguns colegas, um deles lembrou um dos mais infames escândalos jornalísticos modernos – a publicação dos (falsos) diários de Hitler.
No final da década de 1970, uma das vedetas da revista Stern, fascinada com a história do nazismo e proprietário de uma pequena colecção de memorabilia do III Reich, foi contactado por um alegado general da RDA. A fonte dizia ter diários redigidos pelo punho de Hitler, material perdido após a queda de um avião em Dresden em 1945, semanas antes do fim da guerra. Os diários – dizia o “general” – tinham sido guardados num celeiro e agora, com um incentivo para subornar os guardas na fronteira, poderiam ser comprados pela revista.
O que se seguiu nos três anos seguintes foi a receita de como não gerir um “exclusivo”. A revista decidiu que quanto menos pessoas soubessem, melhor (como resultado, o maior especialista em Hitler na redacção não foi consultado); decidiu-se fazer apenas peritagem à caligrafia e não exames químicos à tinta e ao papel, que teriam de imediato provado a impossibilidade da autoria. Os exemplares usados para a comparação da caligrafia provinham da colecção de memorabilia do jornalista e também tinham sido adquiridos ao falsário. A caligrafia, de facto, correspondia. Mas não era de Hitler.
Nas semanas que antecederam a publicação, em Abril de 1983, a Stern tentou vender o exclusivo a Rupert Murdoch, ao Paris-Match, à Newsweek e ao Grupo Zeta. Cada grupo editorial trouxe os seus peritos…
Como fonte, o falsário usara uma obra em dois volumes, com todos os discursos de Hitler, de forma a poder situar no tempo cada informação. Polvilhava algumas datas com comentários picantes (“a Eva Braun diz que tenho mau hálito”, “razão tem o Stalin que despediu e matou toda a cúpula militar”).
Como acontece tantas vezes em ciência, o primeiro especialista guiou-se – por azar –pela obra de referência consultada pelo falsário e validou os diários. Os seguintes seguiram a matilha. Alguns apostaram a reputação na veracidade. Outros validaram e recusaram a autoria hitleriana em 48 horas. Os dois que colocaram dúvidas e reticências foram ignorados.
A Stern foi em frente. Já gastara 9 milhões de marcos na compra de 60 diários (o falsário chegou a produzir um novo diario em três dias para satisfazer a procura) e não podia recuar. Hitler vende e um “furo” é um doce irrecusável numa redacção, tolhendo o juízo e o bom senso.
A edição infame foi publicada na última semana de Abril de 1983. Os parceiros internacionais também publicaram. E três dias depois tornou-se dolorosamente óbvio que se tratara de uma fraude. Prendeu-se o falsário e o jornalista que negociara a venda (e que arrecadara comissões). A Stern foi humilhada. Em Inglaterra, curiosamente, mesmo sabendo que publicara uma peça de ficção, Murdoch não perdeu dinheiro — vendeu uma barbaridade de cópias e ainda recebeu o dinheiro que pagara à Stern.
Hoje, os diários são peças de museu. Ajudam a explicar o fascínio da cultura moderna com a figura de Hitler.
Lembrei-me disto quando um colega de uma revista de História me disse que nada vende melhor na capa do que Hitler ou Salazar.
quinta-feira, outubro 05, 2023
Miguel Reis e a Frente Polisário
Descubro pelo Facebook que morreu o Miguel Reis. Durante uma década – a década escaldante – o Miguel foi jornalista e não advogado. Os obituários que se escreverem provavelmente evocarão a curta temporada que dedicou ao jornal A Luta e a direcção do Portugal Hoje – em ambos casos, percursos pelo menos tão partidários como profissionais de que não se orgulhava muito. Prefiro celebrar o Miguel Reis do Jornal de Notícias.
A revolução de 1974 apanhou-o nas fileiras do jornal de Pacheco de Miranda, onde foi dos mais combativos. Tinha feito um curso de especialização em Paris e estava desejoso de mostrar os dentes. Entrevistou em exclusivo Emídio Guerreiro, logo em Maio desse ano – uma entrevista explosiva de Guerreiro sobre o círculo que rodeara Humberto Delgado no exílio. Obteve de Salgado Zenha uma confidência precoce de que os quadros da Polícia Judiciária seriam saneados. Era bom. Era muito bom jornalista.
Com bom acesso aos membros da Comissão de Extinção da Censura, foi dos primeiros a publicar materiais vetados durante o Estado Novo. A coluna chamava-se “Coisas da Censura” e recuperou pequenas pérolas como a circular de 1959, logo após o golpe castrista, que exigia: «Eliminar, no respectivo noticiário ou em artigos, referências a actos de crueldade ou fortunas acumuladas durante o regime de Baptista. Eliminar também a expressão fidelizar ou semelhantes, alusivas à instauração do esquerdismo revolucionário e anarquizante. Eliminar tudo que apresente Fidel Castro como grande personalidade e bem assim quaisquer referências elogiosas. São de publicar, porém, todas as críticas ou alusões pejorativas e ridicularizantes.»
Teve chatices no JN, como tiveram vários jornalistas mais ligados ao Partido Socialista – sobretudo na delegação de Lisboa. Mas prefiro celebrar a sua coroa de glória, o episódio em que o Miguel bateu toda a concorrência e, com o Rui Ochoa e o embaixador Menezes Cordeiro, teve acesso exclusivo ao território sarauí. Os pescadores do “Rio Vouga” tinham sido raptados e um camarada argelino do Miguel perguntou-lhe se não queria obter o exclusivo de como eles eram bem tratados no deserto. O exclusivo sarauí foi do JN e o Miguel assegurou-me que chegou a ver, na embaixada portuguesa de Argel, um telegrama pessoal de Sá Carneiro «autorizando [Luís] Fontoura a reconhecer o novo estado», se preciso fosse. Fontoura era o advogado a quem fora atribuída a missão de trazer de volta os 15 pescadores.
Talvez a faceta que mais o divertiu em todo o casofora o desabafo de Luís Fontoura ao Conselho de Ministros: “Sobre a posição dos sarauís, o Jornal de Notícias sabe tanto ou mais do que eu.”
sábado, janeiro 28, 2023
Fake news do século XVI
Granada, 29. A minha história favorita de Granada não tem que ver com o Alhambra. Está associada à Abadia do Sacromonte e envolve uma das maiores f alsificações da história. Conto a versão abreviada e excessivamente simplificada.
segunda-feira, janeiro 23, 2023
Quando a fonte mais fidedigna sobre um cidadão não é o próprio cidadão
domingo, janeiro 22, 2023
Um bom malandro, um deputado e uma eliminação do Sporting
sexta-feira, janeiro 13, 2023
Cinco instantâneos na vida de um grande jornalista
Mundial de 1966. Eusébio dá nas vistas e chama todo o tipo de aventureiros. Uma marca de lâminas de barbear quer patrocinar o craque, mas não há ainda empresários, nem advogados. Eusébio não fala inglês. Pede ajuda a um calmeirão que se desenrasca bem em Londres (trabalha então para a BBC e para a Associated Press). Hernâni Santos negoceia por ele. Arranja-lhe dinheiro. Nao escreve sobre o tema para não criar invejas em Lisboa, nem atenção das finanças. Minutos depois, com os bolsos cheios, Eusébio volta ao hall do hotel. Reencontra Hernâni Santos. “Acho que podíamos ter extraído mais aos tipos, pá. E o Coluna também acha que sim.” Primeira lição: os craques do mundo podem ter pés de barro.
Munique, 1972. Um repórter desportivo do Diário de Lisboa monta uma das grandes trapaças do ano. Faz-se fotografar numa fila da aldeia olímpica, logo atrás do campeão olímpico Valery Borzov. No instante exacto do disparo, faz uma pergunta inócua ao soviético. Pela foto, parece uma conversa. O redactor manda para Lisboa uma sensacional entrevista, inventada do princípio ao fim. O jornal publica e só descobre a trama dias depois. Hernâni Santos, um dos responsáveis, dá uma bronca épica ao infractor, mas não o despede. Sabe por experiência própria que a pena capital não se justifica à primeira ofensa.
Lisboa, 1979. Mega Ferreira congela perante as câmaras de televisão. Apresenta o programa de notícias da RTP 2, uma aposta directa da direcção de Informação de Hernâni Santos, e fica largos segundos parado, em silêncio. É uma bronca num canal que ainda está a provar a sua razão de existência. Pede-se a cabeça do jornalista. Hernâni defende-o apesar das pressões. No jornalismo, mandam os jornalistas. Pouco depois é Hernâni quem bate com a porta. “Não pactuo com filhos da puta.”
Goa, 1980. Vassalo e Silva regressa ao local onde se rendera duas décadas antes. É uma cerimónia de reconciliação entre o novo poder democrático português e o regime indiano. O tom, porém, é azedo. Vassalo e Silva é condicionado a pedir desculpa à Índia, em nome de Portugal. Um embaraço diplomático. Só um jornalista está lá – Hernâni Santos, pelo Expresso. “Dá trabalho ter sorte.”
Castelo Branco, 1981. Um contacto no mundo da espionagem britânica avisa Hernâni Santos de que um homem condenado por traição durante a Segunda Guerra Mundial está vivo em Portugal. A equipa do Tal & Qual descobre-o em Castelo Branco. É um discreto professor de liceu. Há quem não queira publicar a história para poupar o espião nazi ao embaraço. “Publicamos os factos, o público fará juízos morais.” A história sai. Como sempre saíram as histórias de Hernâni Santos.
Grato pela amizade, Hernâni. Foi verdadeiramente um prazer!
sábado, dezembro 03, 2022
Espião, jornalista e empresário #2
No Verão de 1935, Walt Disney realiza uma grande viagem de promoção pela Europa. O pretexto é a recolha de fontes de inspiração e locais de filmagem para os seus filmes, mas o motivo mais directo é comercial – Disney quer furar no Velho Continente.
quarta-feira, novembro 30, 2022
A Gaffe do bruxo angolano
O Campeonato do Mundo de 2006 estava em curso e Angola estreava-se na grande competição de futebol. Por ironia do sorteio, a selecção africana fora colocada no mesmo grupo de Portugal. Tratando-se de uma nação com evidentes afinidades culturais, os jornalistas portugueses desdobravam-se para acompanhar o quotidiano dos palancas.
Quem já acompanhou uma prova desportiva destas por um jornal sabe que é um trabalho maçador e pouco desafiante. É como uma refeição liofilizada que sabe ao mesmo para todos. O acesso aos protagonistas é mediado através de conferências de imprensa. Observam-se cinco minutos de um treino e é preciso empolar o mínimo pormenor para encher uma página de jornal ou 5 minutos de televisão.
Em Hannover, a acompanhar a selecção do sisudo mas competente Oliveira Gonçalves, estava um pequeno grupo de jornalistas portugueses. Um deles, enviado-especial do Record, conhecido pelo humor contagiante e desrespeito saudável pelas regras, lembrou-se de apimentar o dia 13 de Junho. Quando a comitiva técnica de Angola saiu do balneário para o relvado, apontou da bancada de imprensa para um elemento discreto, à paisana, que seguia os restantes treinadores a alguma distância. Baixou a voz e anunciou para os companheiros: «Sabem quem é? É o bruxo da selecção angolana. Foi importantíssimo para o apuramento.» Angola, de facto, qualificara-se in extremis, num jogo dramático no Ruanda.
O grupo riu-se. Não pensou mais na brincadeira. Alguns sabiam que se tratava do roupeiro da selecção. Era obviamente uma graça, mas há sempre um crédulo com complexos de Bob Woodward.
Nessa noite, na peça que a RTP transmitiu de Hannover, um dos jornalistas da estação pública contou aos portugueses – sem margem para dúvidas – que a selecção angolana empregava um bruxo para melhorar o desempenho no Mundial. Juntou mais alguns pormenores da sua lavra “à fonte original” e compôs o “furo”. Foi o pandemónio. A fake-news tornara-se real.
Na conferência do dia 15 de Junho, Oliveira Gonçalves denunciou a notícia. Compreensivelmente agastado e de dedo em riste para o jornalista da RTP, lembrou que a sua equipa técnica estudara nas melhores escolas de desporto, como os portugueses. E, com razão, disse também que a notícia da bruxaria só fora plausível porque envolvia uma selecção africana. Vermelho de raiva, não parava. E quanto mais se apercebia de que parte dos jornalistas portugueses já não conseguia disfarçar o riso ou manter-se de pé, mais se enfurecia.
Angola conseguiu dois empates históricos nesse Mundial. Talvez o bruxo tenha ajudado.
domingo, novembro 27, 2022
Espião, jornalista e empresário #1
Na manhã de 24 de Março de 1946, uma criada entra no quarto 43 do Hotel do Parque, no Estoril, e encontra o xadrezista Alekhine morto, sentado num cadeirão, com os restos do jantar da véspera e com um tabuleiro em situação de jogo à sua frente.
Luís Lupi, correspondente da Associated Press, corre para o Estoril. Pede emprestada uma máquina fotográfica a um funcionário do hotel e capta três fotografias no quarto de Alekhine. São imagens macabras destinadas à imprensa internacional. Nenhum jornal nacional as publica.
Há suspeitas de que Lupi compôs o cenário e até de que foi dele a ideia de colocar um tabuleiro à frente do defunto. Sempre dramático, o jornalista escreve para a sede da AP em Nova Iorque: “O gigante do xadrez, morto, parecia um cavalo derrubado”.
No dia 6 de Dezembro, na Casa da Imprensa, lançamento do livro “Espião, Jornalista e Empresário” (Âncora), de Wilton Fonseca e Gonçalo Pereira Rosa, com apresentação de Joaquim Vieira.
sábado, novembro 26, 2022
Espião, jornalista e empresário
Esta história começou há muitos anos, no dia em que uma viúva entrou na sede de uma agência noticiosa e pediu para falar com alguém que a ajudasse a clarificar o papel do marido na história do jornalismo, da política e da diplomacia portuguesa.
Foi o fio que revelaria a meada do trabalho que o Wilton e eu fomos desfiando nos últimos anos. Falarei bastante sobre este projecto nas próximas duas semanas, mas, para já, estão convidados a guardar a tarde de dia 6 na agenda. Espero ver-vos na Casa da Imprensa.
sábado, novembro 19, 2022
O Mundial da Junta
As indignações sobre o Campeonato do Mundo de futebol organizado no Qatar revelam como sempre memória curta. Esta não foi a única atribuição polémica de uma grande prova desportiva a um regime questionável nem será a última. Houve outra que bem merece uma crónica porque envolve o maior jornal desportivo nacional e um episódio de censura flagrante.
A atribuição da organização do Mundial de 1978 à Argentina fora decidida 12 anos antes, em Inglaterra, e não mereceu contestação. O cartaz oficial da prova, aliás, reproduz a saudação clássica de Juan Perón às multidões, com os dois braços erguidos. A FIFA só não contou com o golpe militar de 1976. A partir de então, ficou a braços com um problema diplomático, mas decidiu não agitar as águas.
O país sul-americano passou a ser governado por uma junta militar que fazia desaparecer pessoas e que rapidamente viu na prova uma oportunidade de limpar a sua imagem à escala global. O cartaz peronista, já amplamente divulgado, não foi substituído, mas a Junta meteu a pata em tudo e ainda hoje subsistem acusações de que a selecção da casa foi “empurrada” até à final.
Mal a bola começou a rolar (tal como vai suceder no Qatar), as críticas perderam força. Só interessava o jogo. A imprensa portuguesa estava então praticamente estatizada e poucos jornais puderam levar enviados-especiais a Buenos Aires, sobretudo porque a selecção portuguesa voltava a não marcar presença. “A Bola” foi uma das excepções — enviou Vítor Santos, o chefe da redacção, e um segundo jornalista.
Enquanto estiveram na Argentina, os jornalistas de “A Bola” (o segundo identificar-se-á se quiser porque anda por aqui) cobriram como puderam os jogos da prova. E fizeram em Buenos Aires o que Vítor Santos sempre pedia aos jornalistas no estrangeiro: crónica de costumes.
Mais afoito do que o chefe da redacção, o segundo jornalista andou pelas ruas, visitou o cemitério onde está sepultada Evita Perón, recolheu notas sobre o movimento das mães da Plaza de Mayo, que se juntavam em silêncio para chorar o desaparecimento dos filhos. Publicou o que pôde (no dia 29 de Maio, perguntava: “Um hino nacional que fala em liberdade pode ser cantado por todos os argentinos?”) e guardou os textos mais cáusticos para quando regressasse a Portugal para «não desaparecer também», como me contou.
O Mundial acabou no dia 25 de Junho de 1978 e os enviados-especiais regressaram a Lisboa.
O jornalista escreveu duas a três crónicas com as suas impressões. Carlos Miranda, o director, já estava em França, acompanhando a Volta velocipédica e Vítor Santos, ansioso pelo descanso, seguiu para férias em Portimão, o refúgio informal das chefias de ”A Bola”. Na azáfama de um jornal efervescente, Alfredo Farinha seguira para a China acompanhando uma digressão do Sporting e Joaquim Rita para o Canadá com o Benfica. Ficaram a subdirectora Margarida Ribeiro dos Reis, filha de um dos fundadores do jornal, e Carlos Pinhão, subchefe da redacção.
Os textos foram entregues. Os dias passaram e o jornal não os publicava. A subdirectora vetou-os porque continham «ofensas a um chefe de Estado» – ofensa proibida pela Constituição portuguesa. Era o argumento escolhido para não agitar águas num país ainda barricado em facções políticas e num jornal que quase sempre preferiu a prudência à temeridade. Gerou-se discussão na redacção quando o caso foi conhecido. Dividiram-se os campos, como sempre acontece. Carlos Pinhão não se pronunciou.
O processo chegou ao Conselho de Redacção, que emitiu uma nota de censura à direcção. O passo seguinte deveria ter sido a entrega do caso ao Conselho de Imprensa, nos termos da lei, mas o regresso do director acalmou as águas. “A Bola” não escreveu sobre a Junta Militar da Argentina em 1978, o país onde desapareciam pessoas sem deixar rasto.
* Versão actualizada com correcção de dois erros factuais.
domingo, dezembro 26, 2021
Morreu o João Paulo Cotrim
Morreu hoje o João Paulo Cotrim e o dia ficou ainda mais triste.
domingo, novembro 14, 2021
Jornais Diários Portugueses do Século XX: Um Dicionário
sexta-feira, outubro 22, 2021
A estátua de Dona Leonor
Já reparou neste monumento dedicado a Dona Leonor nas Caldas da Rainha?
Magnânima, de Maximiano Alves |
E neste, também consagrado à rainha que fundou e custeou as obras do hospital termal? Também não?
Proposta de Leopoldo Almeida e Carlos Ramos |
Maximiano Alves em fotografia de O Século |
A estátua de Francisco Franco |
A proposta de Anjos Teixeira |
A proposta de António da Costa |
A proposta de Francisco dos Santos |
A proposta de Júlio Vaz |
A proposta de Luís Fernandes |
A proposta de Norte Júnior |
A proposta de Simões de Almeida, Leopoldo de Almeida e Carlos Ramos |
terça-feira, outubro 19, 2021
Quem desenhou a Noite Sangrenta?
A Imprensa da Manhã, 27 de Novembro de 1921 |
quarta-feira, outubro 06, 2021
Os ovos de Velázquez
domingo, setembro 26, 2021
A mosca Peter Pan
Era perfeita de mais. Os entomólogos chamavam-lhe a mosca Peter Pan porque 38 milhões de anos de evolução pareciam não ter afectado a morfologia do insecto. Até que se descobriu que era uma fraude da época victoriana, embora já constasse em todas as bíblias da entomologia.