segunda-feira, agosto 31, 2020

Memórias de um Jornalismo Tal & Qual


Era uma vez um jornal inventado em duas semanas por quatro jornalistas. Era uma vez um semanário que dava notícias que escapavam aos outros. Era uma vez um periódico que desafiava as convenções do respeitinho e da filiação partidária e investia como um touro sobre cada tema. Era uma vez…
Este livro, que será lançado na próxima quinta-feira, dia 10, pelas 17h45 na Feira do Livro de Lisboa, resulta em primeiro lugar de um desafio do Jose Paulo Fernandes-Fafe que nunca se contentou com a morte – sem velório – do Tal & Qual. Resulta também da generosidade dos fundadores, Joaquim Letria, Ramon Font, Hernâni Santos e José Rocha Vieira, que aceitaram contar histórias genuínas do jornal. Cabe-me também agradecer a Rui Ochoa, João Marques ValentimJose Carlos Pratas Henriques e Rui Cabral, testemunhas privilegiadas que contaram histórias do arco da velha, não esquecendo o Frederico Duarte Carvalho, o Frederico Madeira, o Wilton Fonseca, o Acácio Franco e o Luiz Carvalho que esclareceram pormenores e terraplenaram algumas dificuldades de contacto.
Vinte e dois jornalistas retiraram por um dia o radar que nos obriga a sondar o caminho para a frente e olharam para atrás, analisando (a seu gosto) o(s) episódio(s) que mais prazer lhes deu(ram) no Tal & Qual.
Nos próximos dias, em jeito de contagem decrescente, contarei algumas histórias incluídas no livro. Para já, permitam que sublinhe a coragem de António Baptista Lopes, da Âncora Editora, genuíno belenense, que, em ano de pandemia, lançou este livro ao mar, esperando que os ventos estejam de feição e a viagem seja aventurosa.
Obrigado a todos!

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