Era uma vez um jornal
inventado em duas semanas por quatro jornalistas. Era uma vez um semanário que
dava notícias que escapavam aos outros. Era uma vez um periódico que desafiava
as convenções do respeitinho e da
filiação partidária e investia como um touro sobre cada tema. Era uma vez…
Este livro, que será lançado
na próxima quinta-feira, dia 10, pelas 17h45 na Feira do Livro de Lisboa,
resulta em primeiro lugar de um desafio do Jose Paulo Fernandes-Fafe que nunca se contentou
com a morte – sem velório – do Tal &
Qual. Resulta também da generosidade dos fundadores, Joaquim Letria, Ramon
Font, Hernâni Santos e José Rocha Vieira, que aceitaram contar histórias
genuínas do jornal. Cabe-me também agradecer a Rui Ochoa, João Marques Valentim, Jose Carlos Pratas Henriques
e Rui Cabral, testemunhas privilegiadas que contaram histórias do arco da
velha, não esquecendo o Frederico Duarte Carvalho,
o Frederico Madeira, o Wilton Fonseca, o Acácio Franco e o Luiz Carvalho que
esclareceram pormenores e terraplenaram algumas dificuldades de contacto.
Vinte e dois jornalistas
retiraram por um dia o radar que nos obriga a sondar o caminho para a frente e
olharam para atrás, analisando (a seu gosto) o(s) episódio(s) que mais prazer
lhes deu(ram) no Tal & Qual.
Nos próximos dias, em jeito
de contagem decrescente, contarei algumas histórias incluídas no livro. Para
já, permitam que sublinhe a coragem de António Baptista Lopes, da
Âncora Editora, genuíno belenense, que, em ano de pandemia, lançou este livro
ao mar, esperando que os ventos estejam de feição e a viagem seja aventurosa.
Obrigado a todos!
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